quarta-feira, 27 de maio de 2009

"Só se fala de agressão e taxas", diz professor

Estive procurando na Internet e achei um arquivo muito interessante.
e resolvi comentar um dos casos desse arquivo, no final na postagem deixarei o link para todos possam ler na íntegra.

Fonte:
Dossiê revela como a mídia cobre os temas ligados à educação
Enviado por Rubem Barros - Portal da Revista Educação
10-Sep-2007

"Só se fala de agressão e taxas", diz professor
Superficial, que não ultrapassa o fato noticioso, não investiga fenômenos de maior significação educacional e explora em demasia a ocorrência da violência no ambiente escolar. É desta forma que alguns professores que se dedicam a analisar a cobertura da imprensa sobre educação vêem o resultado da maior parte do material publicado. João Kleber de Santana Souza (foto), diretor da Emef Dr. José Pedro Leite Cordeiro, no Itaim Paulista, em São Paulo, administra o Fórum de Educação da Zona Leste (leste@yahoogrupos.com.br), grupo de discussão na internet em que os professores comentam o que se publica em jornais diários, revistas semanais e especializadas, entre outras atividades. "A impressão que tenho é que não há jornalistas especializados, então a mídia só veicula notícias sobre agressão ou taxas. Fica muito nesse campo noticioso, abordado de forma superficial", avalia Souza. Em sua opinião, esses meios prestariam serviços mais relevantes caso trouxessem com maior constância debates sobre temas como avaliação e ciclos, que aparecem pouco. Ou se levantassem dados como a média de alunos por sala de aula no Brasil, ponto de partida para que se estudasse a interferência do fenômeno na educação. Outra coisa que incomoda os participantes do grupo é o fato de haver pouca análise sobre o impacto local de medidas federais ou a falta de foco nos planos locais de desenvolvimento, por exemplo. "Não consegui, quando do lançamento do PDE, obter uma visão global do plano a partir das leituras que fiz na mídia. Queria saber o que havia de benefícios ou problemas, qual o impacto local", diz o diretor. Para Regina Oshiro, sindicalista e professora de história há 20 anos, a cobertura parece pouco próxima da realidade de sala de aula. "Tenho dúvida sobre o que leva o jornal a pautar educação. Todo mundo diz que o tema é importante, mas para quê?", questiona. E lembra que a presença dos professores nos meios de comunicação acaba sendo muito direcionada. "Se é a secretaria que escolhe quem vai falar sobre determinado assunto, é normal que ela escolha quem lhe convém", diz.

Conforme fui lendo o texto acima, comecei a concordar com que diz o diretor João Souza. Hoje em dia temos grandes áreas de atuação dentro do jornalismo, o jornalismo esportivo, o jornalismo político, jornalismo policial e etc. porém quando falamos em qualquer tema relacionado à educação, ficamos perplexos que não haja profissionais capacitados para trabalhar nessa temática, algo que pode contribuir ao meu ver para que a situação da educação no Brasil continue precária, pois não temos quem informe a realidade, quem cobre das autoridades alguma providência. É triste falar mas nos importamos tão pouco com a educação que não damos importância, se o governo destina 10 milhões para educação e 10 bilhões para “Jogos Pan Americanos”, é claro que essa é uma comparação esdrúxula, não nos serve, é apenas para que saibamos que no nosso país a educação é relegada, pois quem quer um povo critico, que sabia votar e escolher de forma correta seus canditados?
Bom... eu acho que nenhum político gostaria disso.

Mas aonde esta o papel do professor? Nós temos a instrução, vivemos o problema e provavelmente viveremos nesta área por muito tempo ainda, se não for nosso papel lutar por condições melhores, por mais dignidade para que exercemos nosso trabalho, ninguém o fará.
Acredito que devamos escrever, falar, enfim o que for possível temos uma ferramenta com infinitas possibilidades em nossas mãos, a Internet. Se alguma matéria não está correta, reescreva, se algum pronunciamento não fala a verdade, faça você o seu e nunca deixe de acreditar que você será ouvido. Pois o primeiro passo para ficarmos “mudos e surdos” politicamente, é não querer ouvir e falar. Que tipo de professores seriamos?



(copie e cole no seu navegador)
Fonte :http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/content.php?option=com_content&task=view&id=1341

O último post sobre temas locais e este foram feitos por: Vinícius Pugliero e Rodrigo Leonel

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sugestão de Filme para Temas Locais

Estive procurando filmes que pudessem acrescentar algo às nossas aulas, ou apenas que nos inspirasse, foi quando lembrei que já havia visto milhares de filmes “inspiradores” e que precisava de um que tratasse a realidade de uma forma mais crua, mais fidedigna. Então me ocorreu que já havia assistido esse filme. “Cidade do Homens” vou colocar aqui a sinopse do filme: Aos 18 anos, Laranjinha e Acerola estão prestes a ingressar na vida adulta. Questões como filhos, mulheres e emprego, bem como as responsabilidades relacionadas a esses assuntos, permeiam as aventuras dessa dupla de amigos que mora na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Por que escolhi esse filme e recomendo? É simples.

Quando nos propomos a trabalhar temas locais, devemos buscar fatos que sejam relevantes e que de alguma forma sejam atraentes para os alunos, neste filme vemos vários destes assuntos, sendo tratados por ”adolescentes”, por exemplo: gravidez na adolescência, namoro, emprego, estudos, drogas e etc..

É um filme rico nesse assunto, já que para os jovens possue um diferencial, é ambientado na favela, lugar que meche com o imaginário dos jovens, por estar todos os dias no noticiário.

Eu acredito que o filme é um dos melhores meios de “tocar” os jovens, no sentido que eles prestam muito mais atenção, se identificam muitas vezes com a historia, e que as possibilidades de trabalhar em cima de um filme são muito grandes sem falar que a linguagem do filme é melhor absorvida pelos jovens.

Por isso fica a sugestão.

Cidade dos homens



Resumo: Aos 18 anos, Laranjinha e Acerola estão prestes a ingressar na vida adulta. Questões como filhos, mulheres e emprego, bem como as responsabilidades relacionadas a esses assuntos, permeiam as aventuras dessa dupla de amigos que mora na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.



quinta-feira, 21 de maio de 2009

Trabalho e Consumo

Trabalho, Consumo e Cidadania:
O debate sobre a relação entre educação e trabalho volta com força a partir da reforma da educação técnica-profissional de 1997. A relação entre essa modalidade de ensino com os demais níveis e, em especial, sua relação com o mundo do trabalho passa a desafiar diferentes atores: governo, empresários, professores, alunos, trabalhadores, intelectuais, na busca de definições e procedimentos capazes de dar conta às novas necessidades oriundas da reconfiguração dos processos produtivos. A presente dissertação procura contribuir para o debate sobre a inserção profissional dos jovens a partir da educação técnica-profissional. Para tanto propõe a discussão sobre as relações entre escolaridade e emprego, as noções de competência como organizadora da educação técnica como contraponto às visões herdadas do mercado do trabalho e da função das escolas, tanto no desenvolvimento dessas competências quanto como rede de relacionamento capaz de patrocinar o acesso ao emprego desses jovens. Neste trabalho são apresentados os resultados das mais recentes pesquisas que relacionam o nível de escolaridade e emprego e as diferentes interpretações sobre competência e seu papel na organização da educação técnica. Também é feito um breve histórico da educação profissional, incluindo a Escola Técnica da UFRGS e do Curso Técnico em Química, local onde foi realizada a pesquisa. O estudo de caso envolve alunos formandos do Curso Técnico em Química da Escola Técnica da UFRGS, cujo objetivo principal é o de apresentar um olhar distinto daquele que vem sendo sistematicamente norteador das políticas públicas. Pretende-se compreender os fatores que levam os jovens a buscar essa modalidade de ensino: suas motivações, o entendimento que possuem sobre competência como organizadora dos currículos escolares e estruturadora dos postos de trabalho. O resultado leva ao sonho de que seja possível, de alguma forma, construir uma idéia de educação técnica-profissional que não fique refém dos interesses mercadológicos ou como política pública compensatória, mas como parte do processo de construção de cidadania que tenha o trabalho como princípio educativo. Observa-se que os estudantes que buscam essa modalidade de ensino são parte integrante dos grupos sociais mais vulneráveis às conseqüências da retração do mercado de trabalho. A escola profissional técnica de nível médio é reconhecida tanto como espaço de aprendizagem quanto de rede de relacionamento, facilitadores da inserção profissional.
Academica: Luana Annes Tessis.
Texto completo pelo site:

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pluralidade Cultural

Em que situações pedagógicas os temas transversais potencializam interações criando novos espaços de aprendizagem nas aulas de Educação Física Escolar?


Efetivamente, nas escolas há conflitos freqüentes e intensos entre o modo como as diretrizes institucionais, professores e alunos entendem os objetos culturais selecionados para serem ensinados, as práticas didáticas consolidadas e a formulação de objetivos para o ensino. Por essa razão, estimular o convívio com a pluralidade cultural na escola não é um meio, apenas, de criar um convívio humanizado e respeitoso, o que já seria extremamente positivo. Mais que isso, esse modo de convívio cria a oportunidade de se levar em conta o modo como alunos interpretam e valorizam a si próprios, o que eles planejam para o futuro, o que gostariam de ser. É, também, a possibilidade de acesso às maneiras como eles interpretam e valorizam as práticas, os objetos, os objetivos didáticos, a formação do espírito crítico e acesso à cultura letrada.



A sala de aula, portanto, é um dos espaços de construção de relações sociais que merecem a atenção cuidadosa do professor. As pessoas que estão nela têm muitas diferenças, no modo de ser mulher e homem, na origem socioeconômica, na etnia, na idade, nas experiências vividas, nos conhecimentos, nos gostos, no que acham bom e mau, nas dificuldades e nas facilidades para alguns temas e matérias e em muitas outras coisas. Com o tempo, os alunos constroem relações entre si e vão definindo papéis uns para os outros. Não é raro que as diferenças sirvam para a construção de estereótipos, imagens caricatas e até mesmo para desavenças públicas. Também não é raro que haja certos grupos impondo um modo de se comportar na sala enquanto outros ficam acuados e inseguros para se expressar. Se os alunos não se sentem seguros para expor suas dúvidas, seus conhecimentos, suas opiniões e seus valores na sala de aula, o resultado é a redução do diálogo e da troca. Com isso, todos acabam sofrendo restrições em suas possibilidades de aprendizagem e de desenvolvimento. Desse modo, fazer com que a sala de aula seja um ambiente tolerante e de respeito à diversidade é fundamental não só para se conseguir um ambiente saudável, mas também para a qualidade do trabalho educacional.
Há muitos outros meios para fortalecer na escola as relações de tolerância e de respeito à diversidade de modos de ser. É fundamental, também, trazer para dentro da escola os diferentes mundos culturais dos alunos para o diálogo e o convívio. Isso pode acontecer em atividades nas diferentes disciplinas como, por exemplo, em Língua Portuguesa, em projetos de construção de livros com as histórias e 'causos' contados pelas famílias ou ainda, em História e Geografia, com os movimentos migratórios da comunidade, entre outros. Além disso, muito debate, espetáculos, exposições artísticas, atividades esportivas e o estreitamento das relações da escola com as organizações da sociedade civil e do poder público podem contribuir para o respeito à pluralidade de pessoas que fazem a escola.

Fonte:
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=oassuntoe.interna&id_tema=10&id_subtema=1&cd_area_atv=2

Acadêmico: Jaderson Da Silveira Prochinski

Pluralidade Cultural

O primeiro objetivo de Pluralidade Cultural proposto pelos PCNs, almeja que a criança possa conhecer a diversidade do patrimônio etno-cultural brasileiro tendo atitude respeito para com pessoas e grupos que a compõe (...). (FISCHMANN, 2002)

Pluralidade Cultural- Como abordar na prática os temas transversais na Educação Física Escolar?



Adotar uma postura não preconceituosa e não discriminatória é a chave para atingir os objetivos da pluralidade cultural em Educação Física. Para isso é preciso valorizar, danças, lutas, esportes e jogos que compõe o patrimônio cultural brasileiro, originários das diversas origens étnicas, sociais e regionais.

A prática da Educação Física na escola completa e equilibra o processo educativo, e a inserção das manifestações folclóricas, como a dança, os jogos e brincadeiras, podem ser bem utilizados por essa disciplina (e por outras também) devido ao seu forte teor cultural. Aliando a uma cultura corporal própria que promova uma melhora no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos.
As crianças apreendem o saber popular, a cultura, os códigos da sociedade em que vivem. Os jogos e brincadeiras têm grande potencial educativo quando se pensa no sentido da reflexão sobre a cultura (VAGO apud COSTA, 2006). Os jogos da cultura popular representam à preservação de valores sociais de uma classe, e é através dessas vivências que as crianças aprendem o significado das atividades grupais, experimentam diferentes papeis e adquirem experiências sociais que terão significados para a formação da personalidade (FRIENDMANN, 1996).
A gama de esportes, jogos, lutas, danças, brincadeiras e ginásticas existentes no Brasil é imensa. Cada região, cada cidade, cada escola tem uma realidade e um contexto que possibilita a aprendizagem e o desenvolvimento de atividades variadas. É por meio dessa variedade cultural que os alunos poderão conhecer as qualidades do movimento expressivo, a intensidade, duração, direção, capacidade de construção, autonomia. A história da cultura popular permite que tais atividades possam ser difundidas e trabalhadas pela escola o que acarreta uma série de benefícios a seus participantes.
As atividades folclóricas podem ser empregadas no conteúdo de Educação Física no ambiente escolar, como um recurso auxiliar a fim de desenvolvera auto-estima, a criatividade, a coordenação viso-motora, a linguagem escrita, oral, musical e corporal, resgatando o elo entre o presente e o passado, despertando no aluno o estimulo pelo estudo, desenvolvendo hábitos de brincadeiras, musicas, poemas, versos, dramatizações e enfim, toda a riqueza cultural que se encontra ora adormecida e desconhecida pela nova geração.
Como aponta Souza (S/D) é importante que o educador leia, estude e conheça o folclore, pra que possa despertar no aluno um maior interesse, tornando as aulas e os temas mais atrativos e estimulantes. O resgate da sabedoria popular se faz necessária, pois ajuda a aproximar o aluno da sua própria história, levando-o a conhecer o passado, e entender e valorizar o presente.
Com a cultura popular, o pluralismo cultural, o aluno passa a reconhecer a importância das várias raças, identificando suas influências na vida de cada um.
Faria Junior (1996) afirma que os modelos predominantes na Educação Física Brasileira, juntamente com fatores próprios à estruturação da nossa sociedade, fizeram que os jogos populares passassem a ser negligenciados pela Educação Física e pela escola. Segundo o autor, a forma como a sociedade capitalista se estrutura, gera um contexto de intolerância com o diferente, o que faz com que esses jogos e brincadeira percam seu significado na vida das crianças.

Pode-se concluir que o folclore contribui para o desenvolvimento da criança de várias formas, como na socialização, no resgate da cultura e na melhoria dos aspectos cognitivo, afetivo e motor, e que a inclusão e o incentivo às manifestações folclóricas nas escolas incentivam cada vez mais a educação e a cultura, que são os pilares que constituem o ponto de partida para a formação do individuo.

Fonte:
http://www.efdeportes.com/efd124/a-educacao-fisica-na-escola-e-o-resgate-da-cultura-popular-no-brasil.htm

Acadêmico: Jaderson da Silveira Prochinski

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Programação - 2ª etapa

DISCIPLINA: MÍDIA E TEMAS TRANSVERSAIS
Programação do BLOG – 04/05 a 22/06

Durante o encontro na última segunda-feira (04/05) ficou estabelecido o cronograma de atividades para a segunda etapa da disciplina. A aprovação na disciplina está condicionada a execução de todas as atividades pelos alunos, seja de forma individual ou em dupla, na data estabelecida.
Ficou definido que o acadêmico Jaderson será o responsável pelo tema Pluralidade Cultural por não ter postado textos até a primeira avaliação do Blog e também porque o acadêmico do Curso de Comunicação Social desistiu da disciplina, até então o único responsável pelo Tema.

04/05 – Encontro presencial com avaliação do Blog e definição de atividades;
11/05 – Postagem das respostas às duas primeiras questões norteadoras do Tema Transversal Pluralidade Cultural – Responsável: Jaderson da Silveira Prochinski
18/05 – Postagem das respostas às duas últimas questões norteadoras do Tema Transversal Pluralidade Cultural – Responsável: Jaderson da Silveira Prochinski
18/05 – Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Trabalho, Consumo e Cidadania – Responsável: Luana Annes Tessis
25/05 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Temas Locais – Responsável: Vinícius da Silva Pugliero e Rodrigo de Oliveira Leonel
01/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Ética – Responsáveis: Luiz Fernando de Lara Zanoello e Luciano Antonelli Becker
08/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Meio Ambiente – Responsáveis: Richard Hepp e Mariane Naziazeno Ferreira
08/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Trabalho, Consumo e Cidadania – Responsável: Luana Annes Tessis
15/05 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Saúde e Orientação Sexual – Responsável: Jessié Martins Gutierres
15/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Pluralidade Cultural – Responsável: Jaderson da Silveira Prochinski
22/06 – Encerramento das atividades - encontro presencial.

Profª Marli Hatje Hammes.

Avaliação do Blog

Avaliação Externa do Blog Educação Física: Mídia e Temas Transversais
Profª Ms. Paula Bianchi

Aspectos importantes:
1) A apresentação inicial do blog, penso que, diferentemente, da professora da disciplina, deve ser sempre a última postagem (a postagem mais recente). Isso “exige” que as postagens mantenham relação uma a outra, mas isso acontece quando os grupos não “fogem do assunto” principal. Mas, reconheço que nem sempre é fácil manter o mesmo foco todo o tempo.
2) De modo geral, o blog está com bastante conteúdo, diversificado, contém muitos pontos para produzir uma reflexão individual e em grupo. Sugiro que o fechamento do trabalho com esta turma, seja, além de uma reflexão da sua parte, uma reflexão de cada aluno sobre os conteúdos do blog – temas transversais.
3) O espaço dos comentários é um espaço importante desta ferramenta e percebo que raramente ele é utilizado. No comentário, cada aluno poderia contribuir individualmente, questionar os grupos, elogiar o texto, trazer alguma informação sobre trabalhos semelhantes, etc. Enfim, nesse espaço o aluno expressa suas impressões sobre o blog e como está sendo para ele realizar aquela experiência.
4) Quanto ao conteúdo das postagens, acredito, assim como tu Marli, que os alunos devem fazer sínteses e até construir novos textos a partir do material que eles coletam na internet, livros, revistas e experiências pessoais. A questão da autoria é importante, mas não apenas no sentido de assinar o nome abaixo do texto colado de outra pessoa, mas porque aquele texto, mensagem, desenho, foi criada-ressignificada pelos alunos. Portanto, pesquisou, leu – reescreveu e postou no blog.
Os alunos precisam falar e reelaborar através da postagem no blog aquilo que apreenderam do conteúdo estudado. Focar na aprendizagem pela crítica e reelaboração dos conteúdos.
5) Os alunos podem produzir mensagens-vídeo também, envolvendo o uso de outras mídias e fazendo com que eles se envolvam mais com a produção dos textos veiculados.
6) Há algumas postagens boas, coerentes com o tema, por exemplo “tema meio-ambiente” e também há aquelas um pouco fora do contexto, que misturam muitas informações e confundem o leitor, como a questão “temas locais”.
7) Já que se trata de uma disciplina, os alunos precisam estar atentos com as datas e com suas tarefas no blog, mas também devemos considerar que o uso do blog é algo recente na educação, por isso, leva algum tempo para que os alunos consigam pesquisar sobre o tema, fazer uma síntese e publicar no blog. Nem falo pela questão do acesso, pois acredito que eles não devam ter dificuldades para isso, mas na questão de ser utilizar (dominar) a ferramenta e, principalmente por que integrar o blog ao processo de ensino-aprendizagem. Nisso que consiste a dificuldade dos alunos, em dar significado ao uso do blog.
8) Nesse sentido, volto a dizer, no caso desta disciplina, o blog precisa ser um espaço para trocas e conversas – um fórum – entre os participantes. Um grupo deve interferir, questionar os outros e assim por diante...

Atenciosamente,
Paula Bianchi,
Abril de 2009