segunda-feira, 6 de julho de 2009

AVALIAÇÕES / Auto-Avaliações

Acadêmicos: Vinícius Pugliero e Rodrigo Leonel (temas locais)
Considerando a proposta do blog, acredito que conseguimos alcançar o objetivo inicial, que seria de estabelecer uma ferramenta de debate, informação e auxilio para professores de educação física. Focando nossas postagens nos temas transversais. Todos os temas abordados foram bem desenvolvidos, porém acredito que ainda possa ser continuado o trabalho, e levantado ainda mais informações, pois cada tema recebeu em média apenas 3 postagens. E outros temas poderiam ser abordados. Como dicas para professores como cursos, seminários, filmes, palestras. Ou para quem já participou de algum desses eventos, transmitir o que considerou importante e gostaria de dividir com os demais. Aproximando os leitores do blog, como uma ferramenta de troca de informações e experiências. Ou seja, acredito que o ideal, além de sugerir o trabalho com temas fixos, que juntamente com esses temas sejam postados experiências pessoais, dúvidas, sugestões e etc. tudo que possa contribuir para quem acesse tenha identificação e venha a postar sobre seu trabalho também.
Referente aos nossos posts, procuramos responder as perguntas elaboradas pela professora Marli. Procuramos trazer tópicos relacionados aos temas locais, de grande relevância e que devem ser abordados nas aulas de educação física.Temas como a violência, o trânsito, a realidade das comunidades e as diferenças, entre outros, foram abordados.Sobre o Tema de Saúde e Orientação Sexual, gostaríamos de elogiar a foram como foi abordada as questões relacionadas as DSTs e sua prevenção. Este assunto é de suma importância e deve sim ser abordado nas aulas.
Sobre o Meio Ambiente, o ponto positivo se dá na relação com esportes na natureza. Enfocados atualmente, são atrativos e são ótimos para se relacionar com a preservação da natureza.Sobre a Ética, reforçar que este tema é muito importante na formação de cidadãos corretos e bem inseridos na comunidade. Acho que o grupo trouxe bons textos.Quanto ao Trabalho e consumo, ressaltar o texto vinculado ao consumismo. E a postagem de vários links úteis.
A Questão da pluralidade cultural, “salva” no final do semestre (devido a desistência do acadêmico da comunicação), trouxe textos interessantes e links úteis.De maneira geral, os grupos não responderam as questões especificadas na primeira parte do processo. Mas este ponto negativo foi suprido com a elaboração e postagem de bons textos e links que serão úteis na construção do conhecimento.
Auto-avaliação:
Vinícius PuglieroNota 5. Justifico minha nota afirmando que fiz tudo que estava ao meu alcance, elaborando o blog, formatando, postando e atualizando o que me foi solicitado. Por achar que todo o processo foi válido e que contribuí muito para tal.
Rodrigo LeonelNota 5. Por ter postado todas as tarefas em suas respectivas datas, e ter contribuído para o desenvolvimento da idéia, e absorvida dela sua essência de ajudar os companheiros e trocar experiências.
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Acadêmicos: Luciano Antonelli e Luiz Fernando Zanoello (ética)
De acordo com o que foi proposto na disciplina, procuramos trazer diferentes textos e artigos sobre a questão ética. Pautamo-nos nas questões norteadoras desenvolvidas pela professora Marli. Os referentes textos nos trouxeram subsídios importantes para uma melhor compreensão do que é ética e qual o seu significado como tema transversal. Tentamos, a partir disso, aproximar esse tema com a educação física escolar e acredito que nos saímos bem nesse quesito. Dessa forma, contribuímos para uma boa construção do blog.
No que diz respeito aos outros temas, pudemos observar a importância de se tratar deles na escola e na sociedade em âmbito geral; assim como a ética. O tema saúde e educação sexual é de muita relevância, principalmente nos dias atuais; e o texto que aborda essa relação como um projeto na escola acrescenta muito nessa discussão.
Os artigos trazidos, pelos colegas, sobre o meio ambiente são muito bons e fornecem um grande suporte para melhor entendermos esse tema e sua possível apropriação nas escolas. Todos os textos referentes à temas locais foram de grande valia, pois não sabíamos identificar corretamente o seu significado e sua relação com a educação e a educação física.
De forma geral, o blog foi muito útil para um conhecimento mais acentuado dos temas trabalhados. Essa maneira nova de conceber uma disciplina acadêmica propiciou um olhar diferente nos assuntos propostos. Acreditamos que a disciplina deva continuar, no próximo semestre, com esse enfoque: trabalhar os temas transversais a partir da mídia; que nesse caso foi a internet.
Auto-avaliação:
A respeito da nota, acreditamos (Luciano e Luís Fernando) e merecer a nota 4,5. pois procuramos postar textos de valor e que fossem relacionados com a educação física. Trouxemos links que julgamos úteis para uma melhor compreensão dos temas. Achamos que não merecemos a nota máxima por que algumas vezes nos excedemos no prazo de postagem dos textos.
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Acadêmicos: Mariane Ferreira e Richard Hepp (meio ambiente)
Acreditamos que a disciplina de Mídias e Temas Transversais apresentou uma inovadora forma de ensino através da proposta do blog. Em relação à estrutura, deveríamos ter colocado cada tema transversal em um mesmo local, facilitando assim, a procura de um determinado tema.
Relativo ao Meio Ambiente, postamos os textos relacionados com as questões norteadoras sempre na data marcada. Também procuramos trazer reportagens atuais e que estão de acordo com a realidade de hoje, onde as questões ambientais estão presentes no nosso dia-a-dia.
Temas como saúde, meio ambiente, pluralidade cultural e temas locais são mais fáceis, de certa forma, de serem trabalhados nas escolas, uma vez que estão mais próximos do cotidiano, possuem um melhor entendimento e são amplamente divulgados por várias outras mídias.
Talvez por isso, as postagens referentes à ética e trabalho e consumo sejam mais difíceis de trabalhar e relacionar, principalmente com séries iniciais nas escolas.
De maneira geral, acreditamos que a iniciativa foi muito positiva e a ferramenta pode ser perfeitamente explorada e divulgada.
Auto-avaliação:
Mariane Ferreira5
Richard Hepp4,5
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Acadêmico: Jessie Gutierres (saúde e orientação sexual)
Acredito que o blog além de ter alcançado o objetivo proposto pelo grupo, nos mostrou uma outra realidade midiática em que nós acadêmicos atuamos como agentes promotores de debates de idéias e discussões, a forma como cada tema ficou evidente, os textos que escolhemos e uma série de questões norteadoras contribuíram para a construção do Blog Educação Física: Mídia e Temas Transversais, fomentando desta forma a cada questão proposta um novo entendimento do tema a ser desenvolvido, e muitos de nós anteriormente não tivemos o contato com este tipo de ferramenta tão importante na atualidade e umas das formas midiaticas mais utilizadas no mundo cibernético. Entendo que a disciplina de Educação Física e Temas Transversais foi construída a cada post, e vejo com bons olhos este tipo de iniciativa dentro do currículo de educação física. Desta forma, nossos posts embora ainda muito superficiais desvendam a possibilidade da utilização das tecnologias de informação e comunicação nas aulas de educação física na escola, e o que fica claro neste blog são as iniciativas a que nos propomos para encaixar os temas transversais dentro da realidade escolar, utilizando para isso ferramentas midiaticas como este Blog. Sobre o tema que desenvolvi Saúde e Educação Sexual, acredito que o desenvolvi bem, procurei encontrar textos que apontassem para uma conscientização dos professores e a atuação dos profissionais de educação física na orientação sexual, temas como gravidez na infância, as questões de gênero, de homossexualismo entre outras foram desenvolvidos, sempre que tentei desenvolver um tópico relacionado ao tema que escolhi tentei fazer o fechamento das idéias e retomando desta forma os pontos mais importantes do texto. Sobre cada temática desenvolvida por meus colegas acredito que todos trataram do tema concretamente, apontando caminhos e discussões de cada tema transversal abordado. No tema Meio Ambiente achei interessante como os colegas trabalharam com os esportes na natureza e o desenvolvimento de ações que fomentem a preservação da fauna e flora dentro das escolas trazendo reportagens que tratassem do assunto. Sobre a temática de Temas Locais, acredito que os colegas desenvolveram bem a complexa rede de temas envolvidos nesse tópico desenvolvendo assuntos como violência nos estádios até a violência moral atualmente conhecida como “bullying”, achei todos os posts bem desenvolvidos. Na temática de Ética, gostei muito da maneira como os colegas trabalharam a relação entre as mídias e a educação física escolar, este post ficou muito bem trabalhado e pode ser desenvolvido também nas aulas de educação física. Trabalho, Consumo e Cidadania foi uma temática bem desenvolvida, apesar de a colega ter contribuído razoavelmente, mas achei interessante a questão do tema escola profissional técnica. Com relação aos posts sobre o tema transversal Pluralidade cultural achei importante a forma como foi trabalhado a questão do preconceito, a rigor esse posts foi um dos últimos e talvez não tenha acompanhado todo o processo, porém acredito que o tema mesmo que quase no fim do período foi muito bem trabalhado, pois essa temática é muito importante dentro da escola, uma vez que a escola é um das instituições mais vulneráveis ao preconceito devido as influencias exteriores.
Auto-avaliação:
(Jessie) Nota 5. Ao manifestar o que aprendi, a forma como abordei a temática de saúde e educação sexual, acredito que o fiz com clareza, pois a partir das postagens consegui extrair o máximo do que foi debatido, discutido e vivenciado por mim. Quando compartilho informações e idéias sobre aspectos da realidade e dos conteúdos abordados durante a construção do blog, o faço buscando a possibilidade de enriquecer a outros e buscando uma ajuda para meu próprio processo de melhora.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ATENÇÃO

Santa Maria, 26 de junho de 2009.

Estimados alunos,

Para concluir a disciplina, cada grupo deverá fazer uma avaliação de todas as postagens (inclusive dos colegas), destacando pontos positivos e pontos negativos, sugerindo aspectos que poderiam ter sido abordados.
Ao final, cada um, de forma individual deverá fazer uma auto-avaliação, atribuindo uma nota de 0 a 5. Esta nota será somada a nota dada pela ´professora, também de 0 a 5.
Peço que as avaliações sejam encaminhadas ao acadêmico Vinícius para que ele poste os textos no mesmo link.
O último prazo para esta avaliação é 06 de julho, quando teremos um encontro presencial na sala 1038, para as considerações finais e o encerramento da disciplina.

Profa. Marli Hatje Hammes

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Avaliação final do blog

Alunos...
Já fiz uma avaliação inicial da segunda fase do Blog. Postei alguns comentários, que achei pertinentes. Outros deverão ser feitos no decorrer das próximas duas semana.
Agora, para finalizar, peço que cada um de vocês poste uma avaliação da disciplina e, especialmente, da metodologia utilizada, no caso o Blog.
Nosso encontro presencial, na segunda-feira, dia 22, deverá ser transferido para outra data, pois os professores do CEFD terão reunião para tratar da reforma curricular, à tarde.
Gostaria que vcs agendassem uma nova data. Pode ser qualquer dia da semana e poderá ser em outro local, conforme já combinamos em aula.
Grande abraço em todos e obrigada por contribuirem com uma nova metodologia de trabalho, utilizando as tecnologias de informação e comunicação, ou simplesmente, a mídia.
Profa. Marli Hatje Hammes

domingo, 21 de junho de 2009

LINKS SOBRE O TEMA TRANSVERSAL ÉTICA

Parâmetros Curriculares Nacionais – Apresentação do Tema Transversal: Ética.
Texto do Ministério da Educação em que são apontadas metas de qualidade que ajudem o aluno a enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres.
http://www.fefisa.com.br/pdf/pcn/1a4_vol08.1_temas_transversais_apresentacao.pdf

Ética na Escola: (Re) Acendendo uma Polêmica.
Este artigo é discutido o papel cumprido pela escola na formação ética/moral do cidadão. Além disso, relaciona aos fundamentos da ética e da moral como disciplinas práticas.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302001000300012&script=sci_arttext&tlng=ptpt

Valores na escola.
Neste texto pretende-se discorrer sobre valores morais na escola e suas implicações para a formação de professores. São discutidos o que são valores morais, ou éticos, e como a escola pode situar-se em relação a eles.
http://www.scielo.br/pdf/ep/v28n1/11657.pdf

Avaliação da aprendizagem de ética em curso de formação.
Pesquisa que trata de um problema educacional freqüentemente observado nas escolas. Sobre as dificuldades encontradas pelos professores no que se refere ao ensino da Ética para alunos de todos os níveis escolares. Não é fácil estabelecer conceitos de moral nem trabalhar a compreensão destes, por isso se observa a necessidade de uma prática pedagógica adequada.
http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=6386

Acadêmicos: Luciano Antonelli e Luiz Fernando Zanoello.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Saúde & Educação Sexual


Projeto Orientação Sexual nas Escolas


A sexualidade humana compreende aspectos diversificados e complexos, uma vez que norteia nossa relação com o nosso corpo, afetos, relacionamentos, mitos, reprodução e DSTs. A formação da identidade sexual se dá em níveis biológicos, psicológicos (tomada de consciência) e nível social (aprendizagem dos papéis sexuais).

Falar de sexualidade significa também falar de repressão, poder, preconceito, interdição do corpo, desejo, paixão, prazer, vida, morte, controle, gênero, pecado, opção sexual, construção de papéis sexuais, doenças sexualmente transmissíveis; enfim, de todas as representações sociais que giram em torno dela na sociedade. Estas questões não estão fora do espaço escolar.

Há várias hipóteses para tentar compreender o porquê dos tabus. Uma delas é que apesar de todo o estímulo e informação disponíveis à criança, muitas famílias ainda sentem constrangidas ao falar sobre sexo e sexualidade com seus filhos e filhas, por associarem esse tema à idéia de pecado. Outros temem que, ao falar de sexo, estarão estimulando precocemente a criança, aguçando sua curiosidade e permitindo que tal conhecimento possa levá-las à prática.

Na tentativa de preservarem a “inocência” infantil, os adultos recorrem as explicações mágicas, colocando ainda fantasia no pensamento da criança. Segundo Britzman (1998), no entanto, é preciso considerar que ela elabora suas próprias teorias a respeito de sexo e sexualidade sem autorização dos adultos apesar dos empecilhos colocados pela cultura.

Assim, segundo Foucauld (1997, p.97): “não se deve conceber a sexualidade como uma espécie de dado da natureza que o poder é tentado a pôr em xeque, ou como um domínio obscuro que o saber tentaria, pouco a pouco, desvelar. A sexualidade é o nome que se pode dar a um dispositivo histórico: não a uma realidade subterrânea que se apreende com dificuldade, mas à grande rede da superfície em que a estimulação dos corpos, a intensificação dos prazeres, a incitação ao discurso, à formação do conhecimento, o reforço dos controles e das resistências, encadeiam-se uns aos outros, segundo algumas grandes estratégias de saber e de poder”.

Realizar um trabalho de orientação sexual em uma escola possibilita aos alunos informações e reflexões a cerca de todos os aspectos que envolvem a sexualidade. A informação pode ser a mesma para todos, mas a reflexão é individual, levando cada pessoa a formar posturas personalizadas. Penso ser o termo “orientação” mais adequado, do que anteriormente se intitulava “educação sexual”, uma vez que este trabalho não se propõe a educar, mas direcionar a análise e compreensão dos alunos a cerca de todos os aspectos referentes a sexualidade. A educação virá da família, seja ela repressora, liberal ou ausente.

Deste modo, a escola hoje, não tem função apenas de ensinar, mas de formar cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, tornando-se capazes de enxergar a realidade e discernir sobre como agir. Na realidade, a construção da sexualidade é um processo extremamente complexo, concomitantemente individual social, psíquico e cultural, que possui historicidade, envolve práticas, atitudes e simbolizações. Faz-se necessário não só trabalhar com crianças e adolescentes os processos cognitivos, mas todos os aspectos relacionados com a afetividade, com a formação da cidadania, com a ética, com a sexualidade. Deste modo, este projeto propôs ser mais um instrumento de discussão e esclarecimentos de dúvidas a cerca da sexualidade humana. O projeto foi executado na Fase II e IV do ensino Fundamental da Escola Municipal Erinea Inácia Maria de Carvalho Silva, na cidade de Itutinga – MG, respeitando as faixas etárias e grau de compreensão dos alunos. Para isto utilizaram-se recursos de apresentação em PowerPoint, facilitando a visualização das figuras, elaboração de desenhos que resumissem a compreensão dos temas abordados, caixa de perguntas para os alunos exporem suas dúvidas, cartazes resumindo o conhecimento à cerca do projeto que participaram; fotos com a exposição de todos os desenhos, cartazes, materiais didáticos utilizados junto aos alunos e professoras. Especificamente os objetivos foram: informar o projeto aos alunos; apresentar e adequar o projeto (caso necessário) dividido em cinco tópicos: visão geral da sexualidade, anatomia sexual masculina e feminina, reprodução, parto, métodos anticoncepcionais e DSTs através de apresentação em PowerPoint; solicitar aos alunos, após cada tópico, a realização de desenhos a cerca do que compreendeu;- esclarecer dúvidas feitas oralmente ou escritas (através da caixa de dúvidas); realizar ao final do projeto uma exposição dos desenhos referentes a cada tema discutido e um cartaz confeccionado coletivamente resumindo o entendimento do projeto.

O projeto teve um total de oito encontros (um por semana), com duração de uma hora cada. Foram utilizados recursos materiais como: sala de cinema da escola, CD-ROM para apresentação em PowerPoint, folhas de papel sulfite para os desenhos e também para a elaboração das perguntas, lápis (preto, de cor), borracha, cartolinas, revistas usadas, cola e fita crepe, máquina fotográfica, revistas e livros sobre os temas, painéis, caixa de perguntas, material didático (métodos contraceptivos). Ao final desse projeto percebeu-se a importância da execução deste trabalho, uma vez que os alunos denotaram pouco ou nenhum conhecimento sobre a sexualidade, constatado não só pelas perguntadas formuladas (oral e escrita), mas pelas expressões de espanto e assombro de diversos temas discutidos e expostos. Como exemplo, cita-se o desconhecimento e/ou conhecimento ínfimo sobre os órgãos sexuais e reprodutores masculino e feminino (anatomia, função, características).

Outro aspecto muito relevante, averiguado durante este trabalho, foi o pouco conhecimento das docentes a respeito dos temas, relatando a importância deste trabalho com os seus alunos, uma vez que se sentiam inibidas, constrangidas e pouco capacitadas para abordá-lo em sala de aula. Entretanto percebe-se que as pessoas, de um modo geral, independente de serem educadores ou não, são ensinados, desde o nascimento, ao completo desconhecimento da sexualidade humana, quer seja ela vista na infância, na adolescência, na fase adulta ou na terceira idade.

Para Souza (1999, p. 25), é uma questão de bom senso que a escola deva se preparar para tratar de forma adequada às questões relacionadas com a sexualidade dos alunos, pois, apesar da grande onda de liberação sexual nas últimas décadas, com o tratamento público de questões anteriormente escondidas pela sociedade, ainda há muitas polêmicas sobre a necessidade, com a sexualidade de criança e adolescente no ambiente escolar.

Deste modo, a autora constatou a importância deste projeto e a necessidade de dar continuidade a ele, uma vez que a temática não se encerra, mas é algo a ser constantemente analisado, discutido e exposto. Cabe assim, a escola, estar aberta a profissionais capacitados, a fim de contribuir na construção desse tema.



Referenciais:

- BELFORT, Paulo; BRAGA. Antonio. Sexualidade, Desafios, Perspectivas e Limitações. Jornal Brasileiro de Medicina. n.º 2. vol. 80. 2001.
-BRITZMAN, Deborah P. O que é esta coisa chamada amor? Identidade homossexual, orientação e currículo. Orientação & Realidade, Porto Alegre, n. 21(1), p.71-96, jan. /jun.
- FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade 1: a vontade de saber. 12. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1997.
- SOUZA, Hamilton de. Questão de Bom Senso. Revista Educação (SIEE ESP). 1999, p. 25.
- VITIELLO, Nelson. Um breve histórico do estudo da sexualidade Humana. Revista Brasileira de Medicina. vol. 55.1998.

Links relacionados:






Acadêmico:
Jessié Martins Gutierres

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sociedade civil está de olho na educação brasileira:

Relatório divulgado por especialistas não vinculados ao poder público mostrou que a educação no País avançou, entre 2005 e 2007, mas não na velocidade esperada
Por José Alves
Mozart Neves Ramos durante a apresentação dos resultados do relatório "De Olho nas Metas"
O movimento Todos pela Educação apresentou no último dia 11/12, em São Paulo, o relatório "De Olho nas Metas", o primeiro de uma série que acompanhará a evolução da educação em todo o País a partir de 5 metas estabelecidas pelo movimento e que devem ser alcançadas até 2022, ano do bicentenário da independência. São elas: Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Toda criança plenamente alfabetizada até os oito anos; Todo aluno com aprendizado adequado à sua série; Todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos; Investimento em Educação ampliado e bem gerido. O "De Olho nas Metas" tomou como base os dados que fotografam o período entre os anos de 2005 e 2007. Para o Prof. Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do Todos pela Educação, a importância deste relatório de avaliação está no fato de ser o primeiro elaborado exclusivamente pela sociedade civil. "Resultados de relatórios apresentados pelo poder público podem ser alterados de governo para governo, já que há uma tendência em enfatizar números positivos e dar pouca importância aos negativos. Além disso, nossas metas são mais ambiciosas. Esse relatório, por pertencer à sociedade civil, defende a educação de forma clara, evidente e não tem compromisso com nenhuma corrente política", diz Ramos. Conheça as principais considerações do relatório, meta a meta:Meta 1: Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escolaNos últimos dois anos, aumentou o número de crianças e jovens de 4 a 17 anos na escola, mas o aumento não foi suficiente para o Brasil atingir a meta de 91% estipulada pelo movimento. Em 2005, a taxa de atendimento foi de 88,8% e o valor alcançado em 2007 foi de 90,4%. A maior deficiência está na faixa etária de 15 a 17 anos na qual, em 2007, apenas 79,1% dos jovens estavam na escola. Entre as crianças de 4 a 6 anos, 81,5% estavam na escola no período. Meta 2 - Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anosO movimento propõe que até 2010, 80% ou mais, e até 2022, 100% das crianças apresentem as habilidades básicas de leitura e escrita até o final da 2ª série (3º ano do Ensino Fundamental). Embora haja importantes informações estatísticas sobre a alfabetização nessa faixa etária, ainda não há um instrumento adequado para acompanhar a aprendizagem dessas crianças, pois os alunos não são avaliados por meio de testes nacionais, padronizados, sistematicamente coletados e divulgados. Para Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do Todos Pela Educação, "a Provinha Brasil, desenvolvida pelo Ministério da Educação, é um instrumento absolutamente necessário para medir se a qualidade está sendo cumprida na escola pública". O presidente-executivo defende a obrigatoriedade da aplicação e da divulgação dos resultados da avaliação.Meta 3 - Todo aluno com aprendizado adequado à sua sérieA Meta 3 é a que mais sintetiza o conceito da qualidade da Educação, pois avalia se o aluno efetivamente está aprendendo. O movimento tomou como base as disciplinas Matemática e Língua Portuguesa. Entre 2005 e 2007, o número de alunos do Ensino Fundamental com conhecimento adequado à sua série aumentou. Apesar da melhora, os resultados obtidos foram suficientes apenas para alcançar as metas estabelecidas para a 4ª e a 8ª séries do Ensino Fundamental em Matemática. Em Língua Portuguesa, o avanço nas duas séries ficou aquém do esperado pelo Todos Pela Educação. No 3º ano do Ensino Médio, o percentual de alunos com habilidades compatíveis com a sua série vem decrescendo. Em 2003, esse valor era de 12,8%, em 2005 era 10,9% e em 2007 caiu ainda mais, chegando a 9,8%, quando a meta era atingir no mínimo 11,6%.Meta 4 - Todo jovem com o Ensino Médio concluído até os 19 anosO Brasil alcançou as metas de conclusão estipuladas pelo movimento para 2007. De acordo com o relatório, 60,5% dos jovens de 16 anos concluíram o Ensino Fundamental e 44,9% dos jovens de 19 anos, o Ensino Médio. Os valores observados superam as metas propostas para 2007, que eram de 58,9% e 42,1%, respectivamente. Apesar dos resultados positivos, os números revelam que ainda é grande o desafio de corrigir o fluxo escolar no País. O fato de mais da metade dos jovens não concluírem o Ensino Médio na idade correta e quase 40% o Fundamental, revela que o Brasil está longe de garantir um bom fluxo escolar para seus alunos.Meta 5 - Investimento em Educação ampliado e bem geridoDados do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais apontam que o investimento direto em Educação como um todo passou de 3,9% do PIB - Produto Interno Bruto, em 2005, para o patamar de 4,4% em 2006, chegando ao maior percentual dos últimos seis anos. Na Educação Básica, o investimento passou de 3,2%, em 2005, para 3,7%, em 2006. A ampliação dos recursos vem ocorrendo lentamente e, apesar do aumento, esses percentuais e a forma como são geridos ainda estão longe do ideal, vistos os desafios educacionais do País. O movimento defende que o investimento em Educação seja ampliado e bem gerido, e estipula que a Educação Básica receba, no mínimo, 5% do PIB até 2010.Desafios para uma educação de qualidadeDiante dos resultados apresentados para as 5 metas, o que mais chamou a atenção de Mozart Neves Ramos, presidente-executivo do Todos pela Educação, foi o esforço dos Estados situados nas regiões Norte e Nordeste do País, que conseguiram atingir suas metas. "Isso é um importante estímulo, mas deve-se levar em consideração que as metas para essas regiões ainda são pouco ambiciosas se comparadas às estabelecidas, por exemplo, para o Distrito Federal, que apresenta os melhores índices do Brasil". Essas conquistas são importantes, mas não há lugar para descansar, é preciso trabalhar mais e mostrar melhores resultados daqui em diante.O presidente-executivo considera que investimento em educação e a gestão escolar feita por pessoas qualificadas são necessidades que caminham juntas. O valor per capita de R$ 1.700 reais/ano para estudantes de escolas públicas é insuficiente. Representa apenas 30% do que é investido por ano nas escolas particulares. "Mas não adianta somente colocar mais dinheiro se o atual panorama da gestão escolar continuar do mesmo jeito. É preciso acabar com indicações políticas para o cargo de diretor nas escolas públicas brasileiras; o gestor deve ser profissional, exercer liderança, entender de relações interpessoais, de tecnologia da informação, enfim, ser preparado para o cargo", conclui.
Maria Helena Guimarães, secretária da Educação do Estado de São Paulo, esteve presente ao evento e analisou os números obtidos pelo Estado paulista: "do ponto de vista do aprendizado, São Paulo está muito parecido com os quatro melhores Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Este último, embora não seja um Estado, apresenta há muitos anos um desempenho acima da média nacional.Todos pela EducaçãoLançado em setembro de 2006, o Todos pela Educação é um movimento que conta com a participação da sociedade civil, de gestores públicos, da iniciativa privada e de educadores. O principal objetivo é garantir que todos os brasileiros tenham acesso a uma Educação de boa qualidade até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil.
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?
pg=revista_educarede.especiais&id_especial=373

Alguns sites de videos sobre o tema:

http://www.youtube.com/watch?v=u8ZnW9Omx9c
http://www.youtube.com/watch?v=CME5NHa7Nfk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=XeZuDwzsdy8&feature=related

Academica: Luana Annes Tessis

Meio Ambiente

O homem e o meio ambiente

Autora: Edilza Santos Dutra Nery Ferreira

O que nós queremos para o futuro do nosso planeta?

No princípio o homem se preocupava apenas com o seu bem estar, como se os recursos naturais fossem infinito.Desta forma foi evoluindo intelectualmente, e a cada dia se preocupando com suas necessidades fisiológicas que hoje reconhecemos como abrigo, alimentação, emprego, enfim as necessidades básicas de um individuo. Uma vez satisfeitas essas necessidades, já procurava algo mais, como segurança, melhores amigos, satisfação do ego e auto-realização. Este processo não tem fim. É um ciclo vicioso. Onde a vaidade fala mais alto.Com o passar dos tempos, a paisagem de um planeta natural, totalmente recoberto por árvores, rios limpos, solo perfeito foi desaparecendo, sendo substituído por um ecossistema artificial. Hoje, a cidade parece mais um ferro a vapor, liberando gases quentíssimos, principalmente nas horas de pico, quando as pessoas estão saindo do trabalho, da escola ou indo para um feriadão. Como se não bastasse destruir as florestas para satisfazer suas necessidades básicas de moradia, poluem os rios diminuindo a vazão, prejudicando o transporte fluvial e desta forma afetando a biodiversidade aquática que, a cada década, extingue algumas espécies que talvez ainda nem tenhamos conhecido e que a sua ausência influencie ainda mais o aquecimento global.O nosso planeta está se aquecendo, isto provocará eventos climáticos intensos, como secas, estiagens, vendavais inundações e outros fenômenos talvez mais catastróficos. Os efeitos do aquecimento global têm sido observados em nossas geleiras e, como conseqüência ainda maior o aumento do nível do mar, que também acontece devido à propriedade de expansão das moléculas de água quando aquecidas. Temos que repensar o nosso futuro, não adianta olhar para trás e chorar as águas poluídas e as árvores derrubadas. Nosso planeta já esta com uma população superior à sua capacidade natural, porem não tem mais volta. O segredo está em unirmos nossas forças e trabalharmos em prol de um desenvolvimento sustentável. Já existem trabalhos nas escolas com as crianças de hoje, que serão os homens conscientes de amanhã. Se trabalharmos a engenharia civil fazendo cidades totalmente voltadas para o meio ambiente em todos os aspectos, se preocupando com o saneamento básico, reaproveitando cada gota de água, utilizando a energia solar e principalmente construindo um asfalto semelhante às rochas magmáticas que são fortes, porém porosas, onde a água da chuva poderá se absorvida pelo solo, teremos um mundo melhor.
Mariane Ferreira e Richard Hepp

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ética nas Aulas de Educação Física
Este texto foi selecionado por apontar caminhos que podem ser seguidos em relação ao Tema Transversal Ética nas Aulas de Educação Física. O texto sofreu adaptações, nossa intenção foi retirar apenas seus elementos centrais, os quais podem auxiliar os professores na sua prática cotidiana. Trata-se de um trabalho que foi desenvolvido no ano de 2008 como proposta do departamento de Educação Física do Colégio Pedro II, Rio de Janeiro, para vivenciar o tema transversal ética.


> Na introdução do tema transversal: Ética, há explícito que nos costumes, manifesta-se um aspecto fundamental da existência humana: a criação de valores. Os diversos grupos e sociedades criam formas peculiares de viver e elaboram princípios e regras que regulam seu comportamento. Esses princípios e regras específicos, em seu conjunto, indicam direitos, obrigações e deveres. Pela criação cultural, instala-se a referência não apenas ao que é, mas ao que deve ser. O que se deve fazer se traduz numa série de prescrições que as sociedades criam para orientar a conduta dos indivíduos. A palavra Ética representa algo que tem inúmeras significações. É um vocábulo que permite ser interpretado de acordo com a cultura da região na qual é invocada.
Na justificativa de legitimar a Educação Física, observamos o alcance da especificidade que a ela é dada considerando-se que é finalidade da Educação Física na escola, integrar e introduzir os alunos no mundo da cultura física, formando o cidadão ético que vai usufruir partilhar, produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade física (o jogo, o esporte, a dança, a ginástica).
Nós podemos citar a organização das ações da Educação Física com fundamentação teórica, planejamento adequado, conteúdos sistematizados e metodologias participantes. Nesse sentido, estamos trabalhando a Educação Física numa perspectiva de transformação, rompendo com os padrões impostos pela classe dominante do esporte de rendimento. Pois este reflete os ideais do liberalismo econômico instalado em nossa sociedade onde alguém tem que perder para que outro possa ganhar.
Diante do exposto podemos compreender o nosso compromisso como educadores desde já. A partir de então, começamos a desenvolver um trabalho na condição de professor de Educação Física, com várias tentativas de legitimação da Educação Física com a temática ética, buscando a superação, primeiramente, da concepção de Educação Física que alguns professores têm, de uma disciplina responsável apenas de cuidar do corpo ou de recrear os alunos para passar o tempo, onde o lugar do raciocínio e do pensamento é o espaço dentro da sala de aula. Desta forma estamos procurando conscientizar e refletir sobre a importância da ética nas aulas de Educação Física e não como um tema a parte.
Procuramos vivenciar uma proposta concreta e realizável. Em um primeiro momento os alunos foram conhecer o que é a ética através do conteúdo trabalhado no primeiro trimestre, onde conhecemos a história do futebol e como os princípios éticos se distanciaram na sua prática. Pois no início não existia a figura de um árbitro e como ele surgiu através da necessidade de controlar as jogadas violentas. Para isso assistimos a um filme: “A história do futebol – Um jogo mágico”. Depois utilizamos a música: “É uma partida de futebol” para discutirmos a temática ética a partir da letra da música: “Posso morrer pelo meu time / Se ele perder, que dor, imenso crime/ Posso chorar se ele não ganhar/ Mas se ele ganha, não adianta/ Não há garganta que não pare de berrar”.
Analisamos que desporto é um produto da sociedade, mas tem alguma autonomia dela. Esta autonomia dá ao desporto a possibilidade de ser visto como ator que influencia a sociedade. Na sociedade capitalista moderna, o desporto tem de ser visto essencialmente em termos econômicos, é um importante artigo de consumo.
Há, portanto, um grande poder do mito. Ele atua sobre a imaginação das pessoas, cria um sentimento transcendente de unidade entre o ser e o universo, semelhante ao efeito da poesia. O mito tem a capacidade de fazer o indivíduo esquecer a realidade social em que vive e passar a viver num mundo em que se sente. O desporto é uma agência social e econômica extremamente poderosa devido à sua qualidade mitológica. O mito tem a capacidade ideológica de apoiar a ordem social, econômica e estrutura de poder vigente, escondendo as contradições e divisões da realidade social.
Diante disto somos cobrados a todo o momento a realizar a inclusão dos alunos neste processo, na visão de que a sociedade é que deve facilitar a inclusão dos excluídos e a outra visão é que os excluídos que devem promover a própria inclusão por competências individuais e se não conseguem são culpados pelo fracasso por não terem se esforçado o bastante, mas vimos que não existem excluídos deste processo, pois todos nós fazemos parte dele, o que existe é que alguns são mais favorecidos que outros.
Logo depois discutimos os preconceitos existentes que afastam a ética do futebol. Discutimos também sobre a violência no futebol sendo analisada a partir dos hinos dos clubes e para isso os alunos confeccionaram cartazes. No processo pedagógico das vivências os alunos construíram e vivenciaram o futebol e futsal, o voleibol, o tênis, atividades de consciência corporal, a transformação e utilização de materiais alternativos. Nesta fase das vivências puderam vivenciar os elementos históricos de cada atividade planejada, compreendendo, analisando, repensando, criando e recriando novas formas de manifestações corporais atuais. Puderam também construir novos materiais para a realização das práticas corporais. Tudo isso fazendo parte dos conteúdos específicos e planejados da Educação Física. E com isso não havendo a exclusão, garantindo acesso de todos os alunos as atividades planejadas anteriormente, incluindo homens e mulheres nas aulas, pois as aulas promovem um espaço de superação, confronto de diferenças e rupturas de padrões preestabelecidos.
Desta forma os alunos podem vivenciar atividades para portadores de necessidades especiais como o futsal sentado, voleibol sentado, futsal em duplas com os olhos vendados. No sentido de percebermos a importância da ética nos diversos jogos e com possibilidades de vivenciarmos as dificuldades dos portadores de necessidades especiais, desenvolvendo assim, com essas atividades o espírito de solidariedade, companheirismo, amizade, respeito às diferenças e limitações de cada ser humano. No que diz respeito sobre as regras dos diversos jogos, podemos vivenciá-las, compreendê-las como importantes na realização dos esportes. Mas também os alunos foram incentivados a criarem novas regras, sendo assim, construtores de espaços éticos e de respeito mútuo.
Além disso, não trabalhamos apenas com um tipo de conteúdo. Proporcionamos vivências em todos os elementos da cultura corporal. Percebemos a importância da aprendizagem de conteúdos diversos e significativos para a aprendizagem da ética.

>http://www.efdeportes.com/efd132/a-etica-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm

Acadêmicos: Luciano Antonelli Becker e Luiz Fernando Zanoello.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

"Só se fala de agressão e taxas", diz professor

Estive procurando na Internet e achei um arquivo muito interessante.
e resolvi comentar um dos casos desse arquivo, no final na postagem deixarei o link para todos possam ler na íntegra.

Fonte:
Dossiê revela como a mídia cobre os temas ligados à educação
Enviado por Rubem Barros - Portal da Revista Educação
10-Sep-2007

"Só se fala de agressão e taxas", diz professor
Superficial, que não ultrapassa o fato noticioso, não investiga fenômenos de maior significação educacional e explora em demasia a ocorrência da violência no ambiente escolar. É desta forma que alguns professores que se dedicam a analisar a cobertura da imprensa sobre educação vêem o resultado da maior parte do material publicado. João Kleber de Santana Souza (foto), diretor da Emef Dr. José Pedro Leite Cordeiro, no Itaim Paulista, em São Paulo, administra o Fórum de Educação da Zona Leste (leste@yahoogrupos.com.br), grupo de discussão na internet em que os professores comentam o que se publica em jornais diários, revistas semanais e especializadas, entre outras atividades. "A impressão que tenho é que não há jornalistas especializados, então a mídia só veicula notícias sobre agressão ou taxas. Fica muito nesse campo noticioso, abordado de forma superficial", avalia Souza. Em sua opinião, esses meios prestariam serviços mais relevantes caso trouxessem com maior constância debates sobre temas como avaliação e ciclos, que aparecem pouco. Ou se levantassem dados como a média de alunos por sala de aula no Brasil, ponto de partida para que se estudasse a interferência do fenômeno na educação. Outra coisa que incomoda os participantes do grupo é o fato de haver pouca análise sobre o impacto local de medidas federais ou a falta de foco nos planos locais de desenvolvimento, por exemplo. "Não consegui, quando do lançamento do PDE, obter uma visão global do plano a partir das leituras que fiz na mídia. Queria saber o que havia de benefícios ou problemas, qual o impacto local", diz o diretor. Para Regina Oshiro, sindicalista e professora de história há 20 anos, a cobertura parece pouco próxima da realidade de sala de aula. "Tenho dúvida sobre o que leva o jornal a pautar educação. Todo mundo diz que o tema é importante, mas para quê?", questiona. E lembra que a presença dos professores nos meios de comunicação acaba sendo muito direcionada. "Se é a secretaria que escolhe quem vai falar sobre determinado assunto, é normal que ela escolha quem lhe convém", diz.

Conforme fui lendo o texto acima, comecei a concordar com que diz o diretor João Souza. Hoje em dia temos grandes áreas de atuação dentro do jornalismo, o jornalismo esportivo, o jornalismo político, jornalismo policial e etc. porém quando falamos em qualquer tema relacionado à educação, ficamos perplexos que não haja profissionais capacitados para trabalhar nessa temática, algo que pode contribuir ao meu ver para que a situação da educação no Brasil continue precária, pois não temos quem informe a realidade, quem cobre das autoridades alguma providência. É triste falar mas nos importamos tão pouco com a educação que não damos importância, se o governo destina 10 milhões para educação e 10 bilhões para “Jogos Pan Americanos”, é claro que essa é uma comparação esdrúxula, não nos serve, é apenas para que saibamos que no nosso país a educação é relegada, pois quem quer um povo critico, que sabia votar e escolher de forma correta seus canditados?
Bom... eu acho que nenhum político gostaria disso.

Mas aonde esta o papel do professor? Nós temos a instrução, vivemos o problema e provavelmente viveremos nesta área por muito tempo ainda, se não for nosso papel lutar por condições melhores, por mais dignidade para que exercemos nosso trabalho, ninguém o fará.
Acredito que devamos escrever, falar, enfim o que for possível temos uma ferramenta com infinitas possibilidades em nossas mãos, a Internet. Se alguma matéria não está correta, reescreva, se algum pronunciamento não fala a verdade, faça você o seu e nunca deixe de acreditar que você será ouvido. Pois o primeiro passo para ficarmos “mudos e surdos” politicamente, é não querer ouvir e falar. Que tipo de professores seriamos?



(copie e cole no seu navegador)
Fonte :http://www.direitoacomunicacao.org.br/novo/content.php?option=com_content&task=view&id=1341

O último post sobre temas locais e este foram feitos por: Vinícius Pugliero e Rodrigo Leonel

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sugestão de Filme para Temas Locais

Estive procurando filmes que pudessem acrescentar algo às nossas aulas, ou apenas que nos inspirasse, foi quando lembrei que já havia visto milhares de filmes “inspiradores” e que precisava de um que tratasse a realidade de uma forma mais crua, mais fidedigna. Então me ocorreu que já havia assistido esse filme. “Cidade do Homens” vou colocar aqui a sinopse do filme: Aos 18 anos, Laranjinha e Acerola estão prestes a ingressar na vida adulta. Questões como filhos, mulheres e emprego, bem como as responsabilidades relacionadas a esses assuntos, permeiam as aventuras dessa dupla de amigos que mora na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Por que escolhi esse filme e recomendo? É simples.

Quando nos propomos a trabalhar temas locais, devemos buscar fatos que sejam relevantes e que de alguma forma sejam atraentes para os alunos, neste filme vemos vários destes assuntos, sendo tratados por ”adolescentes”, por exemplo: gravidez na adolescência, namoro, emprego, estudos, drogas e etc..

É um filme rico nesse assunto, já que para os jovens possue um diferencial, é ambientado na favela, lugar que meche com o imaginário dos jovens, por estar todos os dias no noticiário.

Eu acredito que o filme é um dos melhores meios de “tocar” os jovens, no sentido que eles prestam muito mais atenção, se identificam muitas vezes com a historia, e que as possibilidades de trabalhar em cima de um filme são muito grandes sem falar que a linguagem do filme é melhor absorvida pelos jovens.

Por isso fica a sugestão.

Cidade dos homens



Resumo: Aos 18 anos, Laranjinha e Acerola estão prestes a ingressar na vida adulta. Questões como filhos, mulheres e emprego, bem como as responsabilidades relacionadas a esses assuntos, permeiam as aventuras dessa dupla de amigos que mora na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.



quinta-feira, 21 de maio de 2009

Trabalho e Consumo

Trabalho, Consumo e Cidadania:
O debate sobre a relação entre educação e trabalho volta com força a partir da reforma da educação técnica-profissional de 1997. A relação entre essa modalidade de ensino com os demais níveis e, em especial, sua relação com o mundo do trabalho passa a desafiar diferentes atores: governo, empresários, professores, alunos, trabalhadores, intelectuais, na busca de definições e procedimentos capazes de dar conta às novas necessidades oriundas da reconfiguração dos processos produtivos. A presente dissertação procura contribuir para o debate sobre a inserção profissional dos jovens a partir da educação técnica-profissional. Para tanto propõe a discussão sobre as relações entre escolaridade e emprego, as noções de competência como organizadora da educação técnica como contraponto às visões herdadas do mercado do trabalho e da função das escolas, tanto no desenvolvimento dessas competências quanto como rede de relacionamento capaz de patrocinar o acesso ao emprego desses jovens. Neste trabalho são apresentados os resultados das mais recentes pesquisas que relacionam o nível de escolaridade e emprego e as diferentes interpretações sobre competência e seu papel na organização da educação técnica. Também é feito um breve histórico da educação profissional, incluindo a Escola Técnica da UFRGS e do Curso Técnico em Química, local onde foi realizada a pesquisa. O estudo de caso envolve alunos formandos do Curso Técnico em Química da Escola Técnica da UFRGS, cujo objetivo principal é o de apresentar um olhar distinto daquele que vem sendo sistematicamente norteador das políticas públicas. Pretende-se compreender os fatores que levam os jovens a buscar essa modalidade de ensino: suas motivações, o entendimento que possuem sobre competência como organizadora dos currículos escolares e estruturadora dos postos de trabalho. O resultado leva ao sonho de que seja possível, de alguma forma, construir uma idéia de educação técnica-profissional que não fique refém dos interesses mercadológicos ou como política pública compensatória, mas como parte do processo de construção de cidadania que tenha o trabalho como princípio educativo. Observa-se que os estudantes que buscam essa modalidade de ensino são parte integrante dos grupos sociais mais vulneráveis às conseqüências da retração do mercado de trabalho. A escola profissional técnica de nível médio é reconhecida tanto como espaço de aprendizagem quanto de rede de relacionamento, facilitadores da inserção profissional.
Academica: Luana Annes Tessis.
Texto completo pelo site:

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pluralidade Cultural

Em que situações pedagógicas os temas transversais potencializam interações criando novos espaços de aprendizagem nas aulas de Educação Física Escolar?


Efetivamente, nas escolas há conflitos freqüentes e intensos entre o modo como as diretrizes institucionais, professores e alunos entendem os objetos culturais selecionados para serem ensinados, as práticas didáticas consolidadas e a formulação de objetivos para o ensino. Por essa razão, estimular o convívio com a pluralidade cultural na escola não é um meio, apenas, de criar um convívio humanizado e respeitoso, o que já seria extremamente positivo. Mais que isso, esse modo de convívio cria a oportunidade de se levar em conta o modo como alunos interpretam e valorizam a si próprios, o que eles planejam para o futuro, o que gostariam de ser. É, também, a possibilidade de acesso às maneiras como eles interpretam e valorizam as práticas, os objetos, os objetivos didáticos, a formação do espírito crítico e acesso à cultura letrada.



A sala de aula, portanto, é um dos espaços de construção de relações sociais que merecem a atenção cuidadosa do professor. As pessoas que estão nela têm muitas diferenças, no modo de ser mulher e homem, na origem socioeconômica, na etnia, na idade, nas experiências vividas, nos conhecimentos, nos gostos, no que acham bom e mau, nas dificuldades e nas facilidades para alguns temas e matérias e em muitas outras coisas. Com o tempo, os alunos constroem relações entre si e vão definindo papéis uns para os outros. Não é raro que as diferenças sirvam para a construção de estereótipos, imagens caricatas e até mesmo para desavenças públicas. Também não é raro que haja certos grupos impondo um modo de se comportar na sala enquanto outros ficam acuados e inseguros para se expressar. Se os alunos não se sentem seguros para expor suas dúvidas, seus conhecimentos, suas opiniões e seus valores na sala de aula, o resultado é a redução do diálogo e da troca. Com isso, todos acabam sofrendo restrições em suas possibilidades de aprendizagem e de desenvolvimento. Desse modo, fazer com que a sala de aula seja um ambiente tolerante e de respeito à diversidade é fundamental não só para se conseguir um ambiente saudável, mas também para a qualidade do trabalho educacional.
Há muitos outros meios para fortalecer na escola as relações de tolerância e de respeito à diversidade de modos de ser. É fundamental, também, trazer para dentro da escola os diferentes mundos culturais dos alunos para o diálogo e o convívio. Isso pode acontecer em atividades nas diferentes disciplinas como, por exemplo, em Língua Portuguesa, em projetos de construção de livros com as histórias e 'causos' contados pelas famílias ou ainda, em História e Geografia, com os movimentos migratórios da comunidade, entre outros. Além disso, muito debate, espetáculos, exposições artísticas, atividades esportivas e o estreitamento das relações da escola com as organizações da sociedade civil e do poder público podem contribuir para o respeito à pluralidade de pessoas que fazem a escola.

Fonte:
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=oassuntoe.interna&id_tema=10&id_subtema=1&cd_area_atv=2

Acadêmico: Jaderson Da Silveira Prochinski

Pluralidade Cultural

O primeiro objetivo de Pluralidade Cultural proposto pelos PCNs, almeja que a criança possa conhecer a diversidade do patrimônio etno-cultural brasileiro tendo atitude respeito para com pessoas e grupos que a compõe (...). (FISCHMANN, 2002)

Pluralidade Cultural- Como abordar na prática os temas transversais na Educação Física Escolar?



Adotar uma postura não preconceituosa e não discriminatória é a chave para atingir os objetivos da pluralidade cultural em Educação Física. Para isso é preciso valorizar, danças, lutas, esportes e jogos que compõe o patrimônio cultural brasileiro, originários das diversas origens étnicas, sociais e regionais.

A prática da Educação Física na escola completa e equilibra o processo educativo, e a inserção das manifestações folclóricas, como a dança, os jogos e brincadeiras, podem ser bem utilizados por essa disciplina (e por outras também) devido ao seu forte teor cultural. Aliando a uma cultura corporal própria que promova uma melhora no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos.
As crianças apreendem o saber popular, a cultura, os códigos da sociedade em que vivem. Os jogos e brincadeiras têm grande potencial educativo quando se pensa no sentido da reflexão sobre a cultura (VAGO apud COSTA, 2006). Os jogos da cultura popular representam à preservação de valores sociais de uma classe, e é através dessas vivências que as crianças aprendem o significado das atividades grupais, experimentam diferentes papeis e adquirem experiências sociais que terão significados para a formação da personalidade (FRIENDMANN, 1996).
A gama de esportes, jogos, lutas, danças, brincadeiras e ginásticas existentes no Brasil é imensa. Cada região, cada cidade, cada escola tem uma realidade e um contexto que possibilita a aprendizagem e o desenvolvimento de atividades variadas. É por meio dessa variedade cultural que os alunos poderão conhecer as qualidades do movimento expressivo, a intensidade, duração, direção, capacidade de construção, autonomia. A história da cultura popular permite que tais atividades possam ser difundidas e trabalhadas pela escola o que acarreta uma série de benefícios a seus participantes.
As atividades folclóricas podem ser empregadas no conteúdo de Educação Física no ambiente escolar, como um recurso auxiliar a fim de desenvolvera auto-estima, a criatividade, a coordenação viso-motora, a linguagem escrita, oral, musical e corporal, resgatando o elo entre o presente e o passado, despertando no aluno o estimulo pelo estudo, desenvolvendo hábitos de brincadeiras, musicas, poemas, versos, dramatizações e enfim, toda a riqueza cultural que se encontra ora adormecida e desconhecida pela nova geração.
Como aponta Souza (S/D) é importante que o educador leia, estude e conheça o folclore, pra que possa despertar no aluno um maior interesse, tornando as aulas e os temas mais atrativos e estimulantes. O resgate da sabedoria popular se faz necessária, pois ajuda a aproximar o aluno da sua própria história, levando-o a conhecer o passado, e entender e valorizar o presente.
Com a cultura popular, o pluralismo cultural, o aluno passa a reconhecer a importância das várias raças, identificando suas influências na vida de cada um.
Faria Junior (1996) afirma que os modelos predominantes na Educação Física Brasileira, juntamente com fatores próprios à estruturação da nossa sociedade, fizeram que os jogos populares passassem a ser negligenciados pela Educação Física e pela escola. Segundo o autor, a forma como a sociedade capitalista se estrutura, gera um contexto de intolerância com o diferente, o que faz com que esses jogos e brincadeira percam seu significado na vida das crianças.

Pode-se concluir que o folclore contribui para o desenvolvimento da criança de várias formas, como na socialização, no resgate da cultura e na melhoria dos aspectos cognitivo, afetivo e motor, e que a inclusão e o incentivo às manifestações folclóricas nas escolas incentivam cada vez mais a educação e a cultura, que são os pilares que constituem o ponto de partida para a formação do individuo.

Fonte:
http://www.efdeportes.com/efd124/a-educacao-fisica-na-escola-e-o-resgate-da-cultura-popular-no-brasil.htm

Acadêmico: Jaderson da Silveira Prochinski

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Programação - 2ª etapa

DISCIPLINA: MÍDIA E TEMAS TRANSVERSAIS
Programação do BLOG – 04/05 a 22/06

Durante o encontro na última segunda-feira (04/05) ficou estabelecido o cronograma de atividades para a segunda etapa da disciplina. A aprovação na disciplina está condicionada a execução de todas as atividades pelos alunos, seja de forma individual ou em dupla, na data estabelecida.
Ficou definido que o acadêmico Jaderson será o responsável pelo tema Pluralidade Cultural por não ter postado textos até a primeira avaliação do Blog e também porque o acadêmico do Curso de Comunicação Social desistiu da disciplina, até então o único responsável pelo Tema.

04/05 – Encontro presencial com avaliação do Blog e definição de atividades;
11/05 – Postagem das respostas às duas primeiras questões norteadoras do Tema Transversal Pluralidade Cultural – Responsável: Jaderson da Silveira Prochinski
18/05 – Postagem das respostas às duas últimas questões norteadoras do Tema Transversal Pluralidade Cultural – Responsável: Jaderson da Silveira Prochinski
18/05 – Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Trabalho, Consumo e Cidadania – Responsável: Luana Annes Tessis
25/05 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Temas Locais – Responsável: Vinícius da Silva Pugliero e Rodrigo de Oliveira Leonel
01/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Ética – Responsáveis: Luiz Fernando de Lara Zanoello e Luciano Antonelli Becker
08/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Meio Ambiente – Responsáveis: Richard Hepp e Mariane Naziazeno Ferreira
08/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Trabalho, Consumo e Cidadania – Responsável: Luana Annes Tessis
15/05 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Saúde e Orientação Sexual – Responsável: Jessié Martins Gutierres
15/06 - Postagem de textos, indicações de sites, filmes e livros do Tema Transversal Pluralidade Cultural – Responsável: Jaderson da Silveira Prochinski
22/06 – Encerramento das atividades - encontro presencial.

Profª Marli Hatje Hammes.

Avaliação do Blog

Avaliação Externa do Blog Educação Física: Mídia e Temas Transversais
Profª Ms. Paula Bianchi

Aspectos importantes:
1) A apresentação inicial do blog, penso que, diferentemente, da professora da disciplina, deve ser sempre a última postagem (a postagem mais recente). Isso “exige” que as postagens mantenham relação uma a outra, mas isso acontece quando os grupos não “fogem do assunto” principal. Mas, reconheço que nem sempre é fácil manter o mesmo foco todo o tempo.
2) De modo geral, o blog está com bastante conteúdo, diversificado, contém muitos pontos para produzir uma reflexão individual e em grupo. Sugiro que o fechamento do trabalho com esta turma, seja, além de uma reflexão da sua parte, uma reflexão de cada aluno sobre os conteúdos do blog – temas transversais.
3) O espaço dos comentários é um espaço importante desta ferramenta e percebo que raramente ele é utilizado. No comentário, cada aluno poderia contribuir individualmente, questionar os grupos, elogiar o texto, trazer alguma informação sobre trabalhos semelhantes, etc. Enfim, nesse espaço o aluno expressa suas impressões sobre o blog e como está sendo para ele realizar aquela experiência.
4) Quanto ao conteúdo das postagens, acredito, assim como tu Marli, que os alunos devem fazer sínteses e até construir novos textos a partir do material que eles coletam na internet, livros, revistas e experiências pessoais. A questão da autoria é importante, mas não apenas no sentido de assinar o nome abaixo do texto colado de outra pessoa, mas porque aquele texto, mensagem, desenho, foi criada-ressignificada pelos alunos. Portanto, pesquisou, leu – reescreveu e postou no blog.
Os alunos precisam falar e reelaborar através da postagem no blog aquilo que apreenderam do conteúdo estudado. Focar na aprendizagem pela crítica e reelaboração dos conteúdos.
5) Os alunos podem produzir mensagens-vídeo também, envolvendo o uso de outras mídias e fazendo com que eles se envolvam mais com a produção dos textos veiculados.
6) Há algumas postagens boas, coerentes com o tema, por exemplo “tema meio-ambiente” e também há aquelas um pouco fora do contexto, que misturam muitas informações e confundem o leitor, como a questão “temas locais”.
7) Já que se trata de uma disciplina, os alunos precisam estar atentos com as datas e com suas tarefas no blog, mas também devemos considerar que o uso do blog é algo recente na educação, por isso, leva algum tempo para que os alunos consigam pesquisar sobre o tema, fazer uma síntese e publicar no blog. Nem falo pela questão do acesso, pois acredito que eles não devam ter dificuldades para isso, mas na questão de ser utilizar (dominar) a ferramenta e, principalmente por que integrar o blog ao processo de ensino-aprendizagem. Nisso que consiste a dificuldade dos alunos, em dar significado ao uso do blog.
8) Nesse sentido, volto a dizer, no caso desta disciplina, o blog precisa ser um espaço para trocas e conversas – um fórum – entre os participantes. Um grupo deve interferir, questionar os outros e assim por diante...

Atenciosamente,
Paula Bianchi,
Abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

Saúde e Orientação Sexual


Questão norteadora 4
O que e como tem sido abordados os Temas Transversais nas aulas de Educação Física Escolar?


Para responder essa questão norteadora, como os meus colegas utilizo das minhas vivências como professor de educação física na escola e de referências que me guiam na busca de um melhor desenvolvimento do tema Saúde e Educação Sexual.
Faço aqui o meu relato de experiência, e espero que não entendam esse relato como um monólogo, pois acredito que se enquadra na temática que fiquei responsável e que serve também para responder a questão norteadora 4.

Quando realizei o estágio supervisionado II do currículo do curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria, pude ter experiências inovadoras e desafiantes, que resultaram em um artigo publicado em uma revista argentina com o título EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO UMA PROPOSTA DIFERENCIADA: OLHARES DE UMA FORMAÇÃO DOCENTE (link segue abaixo), neste artigo relato a oportunidade para o desenvolvimento de uma educação física diferenciada no período noturno, em que algumas escolas têm o ensino fundamental nesse período, devendo assim ter um professor de educação física para ministrar as aulas, por esta disciplina ser componente curricular obrigatório na educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno que cumprir jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; que seja maior de trinta anos de idade; que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da Educação Física; sendo amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969 e que tenha prole. Neste contexto desafiador eu acadêmico de educação física como professor/estagiário inexperiente, tive grandes dificuldades no início, pois estava acostumado nos outros estágios a utilizar o pátio da escola, materiais esportivos etc, o que não foi totalmente possível de se utilizar à noite, onde a quadra tampouco tinha iluminação. A única saída era preparar atividades dentro da sala de aula, algo não muito comum na educação física já institucionalizada. Desenvolvi muitas atividades de leitura, que fomentaram debates dentro da sala de aula, utilizando de subtemáticas dos temas transversais (o que não tinha idéia, pensando assim hoje como temática transversal), utilizamos o laboratório de informática para pesquisas, e através das aulas com retroprojetor trabalhei com conteúdos relacionados a anatomia e fisiologia dos sistemas, doenças não-transmissíveis como a diabetes mellitus, obesidade, AVC, infarto agudo do miocárdio, relacionados ao exercício e envelhecimento, devido uma pequena população de alunos com idade superior aos 60 anos, e que me pediam insistentemente que falasse sobre esses temas, já que muitos possuíam alguma doença relacionada, foi necessário estudar, aprofundar-me e conhecer mais sobre esses assuntos, também na semana de combate a dengue montamos folders informativos e distribuímos na comunidade, num projeto amplo da escola.

Realizamos diversas brincadeiras e atividades cooperativas, recreacionais, com jogos variados, onde formulávamos situações problema, em que os alunos deveriam resolvê-las utilizando o pensamento lógico, a criatividade, intuição. Essas importantes experiências fizeram-me olhar a educação física com outros olhos, me desconstrui e me reconstrui dentro de uma oportunidade, que às vezes nós em quanto acadêmicos não temos, pois para alguns professores e acadêmicos é impossível ver uma educação física sem a utilização dos esportes coletivos. Digo que os temas transversais podem ser muito bem desenvolvidos no contexto escolar, na realidade instintivamente desenvolvi os temas transversais sem saber, e foi esse instinto que me proporcionou desenvolver uma aula no mínimo interessante e que chamasse a atenção dos alunos, falhei por vezes, mas aprendi em todas elas.

Abordei dessa forma instintiva os temas transversais, e recursos como as TIC's (tecnologias de informação e comunicação) e acredito que já existam projetos que desenvolvem com efetividade esses conteúdos dentro da escola. Por fim acredito que o ensino fundamental noturno, tema deste trabalho, como toda a educação básica de uma maneira geral é um espaço onde podem ocorrer profundas transformações no modo como vemos a educação física na escola. Porém para que isto aconteça é necessário haver uma formação voltada a essas necessidades, apoiando-se na demanda de professores para o turno da noite e demais turnos, garantindo espaços para que a disciplina seja mais respeitada no meio escolar, utilizando também dos temas transversais e da atualidade para um backup na forma tradicional e institucionalizada como vemos a educação física escolar.


Link para o acessar o artigo




Acadêmico: Jessié Martins Gutierres